Já aconteceram competições de trickline sobre água como a “International Waterline Competition 2019”, em Itália, que teve lugar  no mês de junho e, no que toca ao longline,  os records de distância percorrida têm vindo a ser batidos, sucessivamente e ano após ano.

Se vamos fazer trickline recomenda-se um slackline com aderência. Geralmente aqueles que têm impressão em borracha, como a Superjumline da Slacktivitu ou a Jibline da Gibbon, são boas opções.

Para o longline, se não temos pontos de ancoragem altas, uma linha com pouca elasticidade, pode ser uma boa ideia para tornar o setup mais simples. Por outro lado, uma webbing fina para não fica tão pesada ao encharcar. Para além de dificultar a nossa vida em cima da linha, dificulta o transporte e a secagem.

Em qualquer dos casos, seja long, trick ou rodeoline, a melhor coisa que podemos ter no waterline é um slackline macio. Porque quando caímos em cima da linha a raspadela é de ponta a ponta.

Esta forma de slackline não tem grandes diferenças, a nível técnico ou de montagem, em relação ao que se pratica no solo. Mas há algumas coisas básicas que convém ter em mente e, por isso, deixamos aqui algumas recomendações e dicas para fazer waterline:

• Levar alguma coisa que bóie, seja um colchão ou uma prancha de bodyboard, pode facilitar muito a montagem.
• Devemos ter a certeza de que é possível subir a margem.
• Verificar se a profundidade é suficiente e se não existem rochas que representem perigo em caso de queda.
• Se possível ter algo preso no centro la linha, uma leash, um pedaço de linha ou de corda, que nos ajude a puxar o slackline para baixo, para o voltar a subir.
• Devemos guardar energia para a desmontagem ;).
• No caso de fazermos waterline no mar, devemos lavar bem a fita com água doce e sem detergente, e secá-la à sombra. É desta forma que deve ser seca sempre que se molha, independentemente de ser em água doce ou salgada.
• Ao cair é importante proteger os ouvidos de impactos diretos na água, tipo chapa. Ao cair da fita devemos tentar megulhar ou, se não der, e cairmos de lado, proteger bem o ouvido para não lesionar o tímpano.
• Devemos ter a certeza não montamos em cursos de água em que passam embarcações. Se for o caso, temos de ter a certeza de que estamos a uma altura segura em caso de “leashfall”.